Paróquia

Comunidade Santa Rosa de Lima

Domingo
09h - (Quando terminar a quarentena)
Quarta-feira
19h - (Quando terminar a quarentena)

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A Pastoral Social tem a missão de anunciar os caminhos do Evangelho

 que levam a uma sociedade mais justa e solidária,

como também denunciar as formas de injustiça e exclusão.

 

Conheça as Pastorais Sociais da Arquidiocese de Belo Horizonte:

A Pastoral tem por objetivo sensibilizar as comunidades de fé a igreja como um todo, para o conhecimento das questões afro-brasileiras, animar os grupos negros católicos existentes, incentivar o surgimento de novos grupos que busquem sua identidade numa sociedade e Igreja plurais.
A Pastoral Afro-brasileira é norteada pelas seguintes propostas de atuação:
Animar as comunidades, proporcionando a vivência e a continuidade da rica herança de experiência e reflexão pastoral nas comunidades negras afro-brasileiras;
Aprofundar a inculturação, contribuindo, assim, para superação de preconceitos e discriminações, reconhecendo os valores religiosos da cultura africana;
Despertar vocações, dentro da espiritualidade e mística afro-brasileira, por meio do diálogo interreligioso;
Empreender ações solidárias dentro dos objetivos da ação evangelizadora na sociedade, visando à superação das desigualdades, da exclusão social, da miséria e da violência contra o povo negro, por meio de políticas públicas que favoreçam a inclusão social e o reconhecimento dos direitos das populações afrodescendentes.
PASTORAL AFRO-BRASILEIRA
Coordenador: Pe. Fernando Geraldo da Silva
Telefone: 2103-1200
E-mail: afro@cnbb.org.br
Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

A Pastoral Carcerária tem como missão promover e desenvolver a cidadania dos presos, seus familiares e egressos do sistema prisional. Tem como objetivo principal levar o Evangelho de Jesus Cristo aos cárceres e colaborar para que os direitos humanos sejam garantidos. Para isso, incentiva a denúncia de abusos e propõem medidas de conciliação e paz. Na sociedade, a Pastoral faz o trabalho de conscientização sobre a situação do sistema prisional, promove a dignidade humana e motiva a criação de políticas públicas para as áreas prisionais. Atualmente, a Pastoral acompanha cerca de 10 mil encarcerados por ano e realiza 100 atendimentos jurídicos por mês.

 

PRINCIPAIS OBJETIVOS

 

• Manter estreito relacionamento com instituições que prestam serviços aos presos e egressos, no que diz respeito à assistência social, cultural, educacional, jurídica, religiosa, material e à saúde;

 

• Realizar convênios com entidades públicas ou privadas, nacionais, ou internacionais, no sentido de dar suporte à finalidade da PCR;

 

• Desenvolver um processo de reflexão junto à sociedade, visando uma maior sensibilização sobre a questão, através de seminários, debates, reuniões, nos quais se esclareça a questão carcerária no Estado, e do sistema penal como um todo, assim como a situação dos presos e alternativas a este sistema;

 

• Capacitar os agentes da Pastoral Carcerária através de cursos de formação promovidos pela PCR ou entidades congêneres;

 

• Representar legitimamente a pastoral, nos mais diversos fóruns da sociedade civil e na Igreja, ou designar assessores que a representem.

 

PASTORAL CARCERÁRIA

Coordenador: Ana Lúcia

Telefone: 3428-8360

E-mail: pcrqrquidiocesebh@gmail.com

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

A epidemia da AIDS é uma realidade desde 1980. Muitas pessoas, organizações e setores da sociedade empenham suas energias, há muitos anos, no controle da doença e assistência às pessoas com HIV/AIDS. Esta realidade e a necessidade de envolver um número sempre maior de forças para lutar contra a doença a Igreja Católica, com finalidade de contribuir na luta contra a epidemia.

 

No Encontro Nacional de ONGs (ENONG) de Belo Horizonte (MG), em abril de 1999, houve o primeiro anúncio oficial da criação da comissão de DST / AIDS da Pastoral da Saúde. Posteriormente a comissão foi elevada à Pastoral de DST/AIDS – CNBB, comprometida com o trabalho de prevenção e assistência as pessoas com HIV/AIDS.

 

Um compromisso da Igreja para que a vida prevaleça, segundo o ensinamento de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida”.

 

A Igreja assume esse serviço e, sem preconceitos, acolhe, acompanha e defende os direitos daquelas pessoas que tem AIDS. Ela também trabalha com a prevenção e a conscientização, baseadas nos valores do Evangelho.

 

Na Arquidiocese de Belo Horizonte, a Pastoral da AIDS teve sua primeira capacitação para agentes pastorais em 2005. Cerca de 400 voluntários foram capacitados. Em 2007, a pastoral foi oficializada junto ao Vicariato para a Ação Social e Política.

 

O trabalho é desenvolvido em três dimensões: cuidado, assistência e prevenção. O trabalho é focado na capacitação de agentes para atuarem nas comunidades.

 

Para a Pastoral prevenir significa trabalhar o respeito pelas pessoas e a mudança de comportamento, mostrando que todos (as) somos vulneráveis.

 

“Consideramos de grande prioridade fomentar uma pastoral com pessoas que vivem HIV/Aids, em seu amplo contexto e em seus significados pastorais: que promova o acompanhamento integral, misericordioso e a defesa dos direitos das pessoas infectadas; que implemente a informação, promova a educação e a prevenção, com critérios éticos, principalmente entre as novas gerações, para que desperte a consciência de todos para o controle desta pandemia”. (Documento de Aparecida)

 

 

PASTORAL DA AIDS

Coordenador: Julimar de Souza

Telefone: 3422-4430

E-mail: juli.desouza@hotmail.com

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

A Pastoral da Criança trabalha em benefício dos pequeninos e pequeninas, com ações que visam a promoção da vida. As iniciativas desta instituição são destinadas principalmente às crianças com até seis anos, além de suas famílias. Em dez anos, a Pastoral da Criança da Arquidiocese de Belo Horizonte acompanhou 182.500 crianças e suas famílias. Para desenvolver este acompanhamento, conta com 1.843 líderes treinados e capacitados pela própria Pastoral. As ações englobam a capital e municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A metodologia conta com três grandes momentos de interação. Os líderes fazem visitas mensais às gestantes e às famílias acompanhadas, há um momento de celebração da vida e, por fim, há uma reunião de avaliação em que os líderes de comunidade se reúnem para refletir sobre as ações e avaliar o trabalho realizado.

O acompanhamento de gestantes e famílias é realizado mensalmente. Durante as visitas, (foto ao lado) os líderes compartilham conhecimentos sobre nutrição, higiene, cidadania, gestação, prevenção e educação infantil, entre outros. “Quando se verifica que as crianças estão com baixo peso, as visitas são intensificadas”, explica Rita Jardim Carnevalli, que integra a coordenação da Pastoral da Criança. Também integrante da Pastoral, Luiz Gustavo Honório conta que recentemente a Pastoral iniciou um novo trabalho: o acompanhamento das crianças que estão com sobrepeso. “Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no nordeste há mais crianças com sobrepeso do que desnutridas. E no sudeste este número é ainda maior”, explica o coordenador.

Todas as visitas são catalogadas em um formulário padrão e os dados são encaminhados para o Ministério da Saúde. De posse das estatísticas, o Governo Federal pode adotar outras medidas para melhorar a saúde de crianças, de gestantes e de suas famílias.

A Pastoral da Criança da Arquidiocese de Belo Horizonte comemorou 25 anos em novembro de 2013. Nos últimos dez anos, expandiu sua área de atuação, de acordo com o coordenador Luiz Gustavo, que trabalha na Pastoral desde 1997. “Crescemos na qualidade do trabalho, na capacitação de líderes. Conquistamos, assim, mais credibilidade junto às famílias”, conta.

Luiz Gustavo lembra que no início a Pastoral acompanhava apenas o peso das crianças. “Hoje avaliamos também o Índice de Massa Corporal (IMC) e outros aspectos nutricionais”, diz. O coordenador destaca o carinho dedicado pelo arcebispo dom Walmor à Pastoral da Criança. “É nos oferecida toda a estrutura do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política. Todas as assembleias da Pastoral da Criança, nos níveis estadual ou nacional, reafirmam a importância da participação dos sacerdotes. Na Arquidiocese de Belo Horizonte, esta participação é efetiva. Dom Walmor é sempre presente com uma atenção determinante para o desenvolvimento das nossas atividades.”

Um relatório divulgado em setembro de 2012 pelo Fundo Nacional das Nações Unidas para a infância (Unicef) mostrou que o Brasil conseguiu, com quatro anos de antecedência, atingir as metas estipuladas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a redução de índices de mortalidade infantil. Desde 1990, o Brasil reduziu em 73% a mortalidade entre as crianças até seis anos de idade. O trabalho da Pastoral contribui para essa melhoria.

 

PASTORAL DA CRIANÇA

Coordenador: Nelcina

Telefone: 3422-7154

E-mail: pcrianbh208@gmail.com

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

No Brasil, existem 14,9 milhões de idosos acima de 60 anos. Eles representam 7,4% da população de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Muitas dessas pessoas possuem dificuldade de locomoção e problemas de saúde. A Pastoral da Pessoa Idosa, do Vicariato para Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte, tem contribuído para assegurar a dignidade desses idosos.

 

A Pastoral identifica líderes nas comunidades de fé e os capacita para o acompanhamento de idosos. Mensalmente, os líderes realizam visitas e orientam as famílias sobre a importância de cuidar da saúde, fornecem dicas sobre como evitar acidentes domésticos, acompanham os resultados de exames e proporcionam momentos de oração e reflexão. Os líderes ainda identificam possíveis doenças físicas e emocionais. “As pessoas idosas são mais fragilizadas emocionalmente e o nosso contato possibilita soluções para esses conflitos”, diz a líder Angélica das Graças Firmo da Silveira Mata, que atua na Pastoral da Pessoa Idosa há dois anos.

 

Angélica Mata faz visitas mensais à senhora Antônia da Conceição Brochado de Souza, 69 anos. “Fiz uma cirurgia cardíaca há pouco tempo e ainda tenho dificuldade para desenvolver minhas atividades diárias. As visitas periódicas proporcionadas pela Pastoral dos Idosos têm contribuído para a minha recuperação. Além do conforto espiritual, é bom saber que existem pessoas maravilhosas que se dedicam voluntariamente a nos ajudar”, diz Antônia de Souza, que começou a receber as visitas da líder Angélica há dois anos e meio.

 

PASTORAL DA PESSOA IDOSA

Coordenador: Evelina da Silva Soares

Telefone: 3422-4430

E-mail: pastoraldapessoaidosabh@hotmail.com

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

A Pastoral da Saúde é fruto de muitos anos de um trabalho humanizador que tem como objetivo proporcionar saúde e dignidade de vida para todos, utilizando como medicamento o Evangelho de Jesus Cristo com ardor missionário, à luz da opção preferencial pelos pobres e enfermos, a serviço da vida.

 

Incentivada por Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, a Pastoral da Saúde teve sua primeira equipe montada em fevereiro de 2008. Mas o trabalho não é recente na Arquidiocese de Belo Horizonte. Ele já era desenvolvido pelos ministros da Eucaristia, com as visitas aos enfermos para levar a comunhão. No Hospital Madre Teresa, desde 2002, uma equipe de agentes voluntários faz visitas às pessoas internadas.

 

O trabalho começou com uma equipe de 14 pessoas e hoje já está com pelo menos 40. Foi constatado por meio de pesquisas que a Pastoral da Saúde traz benefícios ao paciente internado. As constatações foram feitas devido à eficácia nos serviços prestados pela Pastoral nos programas de humanização PROHUMA e HUMANIZASUS, ambos do Ministério da Saúde.

 

O trabalho evangelizador da Pastoral da Saúde está voltado para a ação libertadora em Jesus. Como base, são utilizadas três dimensões:

 

Solidária – vivência e presença samaritana junto aos doentes e sofredores nas instituições de saúde, na família, na comunidade com portadores do vírus HIV, os portadores de deficiências, os drogados, os alcoolizados etc. Visa atender a pessoa, integralmente, nas dimensões física, psíquica, social e espiritual.

 

Comunitária – visa à promoção e educação para a saúde, relaciona-se com saúde pública e saneamento básico, atuando na prevenção de doenças. Procura valorizar o conhecimento, a sabedoria e a religiosidade popular em relação à saúde.

 

Político-institucional – atua junto aos órgãos e instituições públicas e privadas que prestam serviço e formam profissionais na área de saúde. Zela para que haja reflexão bioética, formação ética e uma política de saúde sadia. Segundo informações passadas pela Pastoral da Saúde, a meta é que em breve a Pastoral seja implementada em todos os hospitais localizados na Arquidiocese de Belo Horizonte.

 

PASTORAL DA SAÚDE

Coordenador: Pe. Zaqueu

Telefone: 3422-4430

E-mail: pastoralsaudebh@gmail.com

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

Muitas pessoas que procuram a Central de Acolhida sofrem com a dependência química e são encaminhadas para a Pastoral da Sobriedade. Com o trabalho pontual para combater a dependência, cultiva-se a espiritualidade cristã. Os agentes desta Pastoral realizam semanalmente reuniões com dependentes químicos e seus familiares para monitorar a evolução, momentos também de reflexão e troca de experiências.

 

A Pastoral da Sobriedade atua em comunhão com outras pastorais, acolhendo um público diversificado, de diversas idades e classes sociais. Participante de um dos grupos de ajuda, e agente da Pastoral da Sobriedade há quatro anos, Maria Theotônio de Lima (foto), 73 anos, afirma que a dimensão espiritual do trabalho contribui efetivamente para transformar a vida de muitas famílias. “Enfatizamos a presença do Deus transformador, que é capaz de mudar o rumo da vida de todos nós.”

 

Para a agente, o mais gratificante é quando o resultado do trabalho é comprovado pelo depoimento dos participantes dos grupos. “Na partilha das experiências, os participantes conseguem identificar parte da história deles, com o sofrimento e anseio do outro. Dessa forma, percebem melhor os problemas que os afligem e buscam superá-los”, diz a irmã Ivelina Tavares, integrante da Pastoral da Sobriedade.

 

Em dez anos, nos 25 grupos da Pastoral, foram realizados 72.000 atendimentos, com média de 9,7 pessoas em cada reunião semanal. As ações da Pastoral ainda se concentram na prevenção (para quem não experimentou as drogas), na intervenção (para quem faz uso esporádico de drogas), na recuperação (do dependente), reinserção familiar e social (do dependente em sobriedade) e atuação política (criar redes de diálogo e articulação).

 

PASTORAL DA SOBRIEDADE

Coordenador: Vilma Saraiva Miranda

Telefone: 3421-1447

E-mail: mirandasaraiva@yahoo.com.br

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

Os direitos humanos, conforme define a Organização das Ações Unidas (ONU), são aqueles que devem ser partilhados por todas as pessoas, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, idioma, religião ou qualquer outra condição. Os direitos humanos incluem o direito à vida, à liberdade, ao trabalho, à liberdade de expressão e de opinião, entre outros.

 

A Comissão Pastoral de Direitos Humanos da Arquidiocese de Belo Horizonte, instituída há 34 anos, tem o objetivo de reforçar a proteção, reparação, defesa e promoção dos direitos humanos. As ações da Pastoral dos Direitos Humanos incluem atendimento de vítimas de violência e a familiares de presos. A Pastoral instituiu e cuidou da Gestão dos primeiros anos do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita). A iniciativa que nasceu com grande participação da Igreja Católica, posteriormente, tornou-se programa do Governo Federal.

 

Periodicamente, a Pastoral também realiza o curso de Educação Popular em Direitos Humanos que objetiva a capacitação e o aperfeiçoamento de lideranças de movimentos sociais, agentes de pastorais, agentes comunitários, estudantes e promotores de direitos humanos.

 

A Pastoral dos Direitos Humanos atua em colaboração com outras instituições de direitos humanos de âmbito estadual, como a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o Movimento Nacional de Direitos Humanos, regional de Minas Gerais.

 

Levantamento de 2012 do Ministério da Justiçamostra que a população carcerária brasileira é de meio milhão de presos. A Pastoral Carcerária do Vicariato para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte tem como objetivo evangelizar as pessoas privadas de liberdade, bem como zelar pelos direitos humanos e pela dignidade da pessoa humana no sistema prisional.

 

Além da evangelização dos presos, as ações da pastoral incluem um diálogo intenso com a sociedade na promoção da cidadania e educação para a justiça. O diálogo com a sociedade visa à formação de uma consciência comprometida com a defesa da vida, com o incentivo à denúncia de tratamento desumano e degradante. Por meio da promoção da cidadania, os presos se informam sobre direitos e deveres. A educação pela justiça passa pela recuperação e o exercício dos valores morais, pessoais, coletivos e sociais.

 

O trabalho da Pastoral Carcerária é exercido no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp), penitenciárias, cadeias e casas de albergados. Os agentes da Pastoral Carcerária ainda atuam em parceria com governos e órgãos dos poderes legislativo e judiciário em busca de políticas específicas para a inclusão social de pessoas encarceradas. Com a ação efetiva dos agentes da Pastoral da Carcerária, foram criados o Programa de Reintegração Social ao Egresso e os Núcleos de Atendimento a Familiares (NAF). Atualmente, a Pastoral Carcerária acompanha cerca de 10 mil encarcerados e realiza 100 atendimentos jurídicos por mês.

 

PASTORAIS DE DIREITOS HUMANOS

Coordenador: Emelly Vieira Salazar

Telefone: 3422-4430

E-mail: napem.med@gmail.com

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

A Pastoral de Rua do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte é formada por uma equipe de cerca de 30 agentes, entre leigos e religiosos, que são sensibilizados e comprometidos com a situação de quem mora nas ruas. “A missão é ser presença de Deus e resgatar a história de cada um, desenvolvendo ações que possam transformar a vida dessas pessoas”, diz Claudenice Rodrigues Lopes, da Pastoral de Rua.

 

Em recente levantamento, desenvolvido por meio de parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foram identificados 280 locais onde há a concentração de moradores de rua na Capital Mineira. Uma população que vive à margem da sociedade, sem acesso aos bens e serviços básicos da cidade, com pouca ou nenhuma qualificação profissional, que faz das ruas, praças e vãos de viadutos suas moradias.

 

Anita Gomes dos Santos, 54 anos, hoje é voluntária da Pastoral, mas por mais de 30 anos vivenciou a realidade dos moradores de rua. Certa noite, durante sua juventude, na década de 1970, ela chegou tarde à sua casa após ter saído com amigos. “Não houve diálogo, a minha mala já estava pronta, meu pai me expulsou de casa e, aos 17 anos, fui morar na rua.” Nesse período, Anita dos Santos se tornou alcoólatra, consumiu drogas e conviveu com a violência e com toda a degradação social possível.

 

Orientada por um agente, ela procurou a Pastoral de Rua, fez cursos profissionalizantes, como os de informática e de agente de políticas sociais. Hoje, ela é voluntária da Pastoral. Constituiu família – tem quatro filhos e dez netos. “A mensagem que eu tento passar para os meus amigos é que, com fé e perseverança, é possível mudar o rumo de nossas vidas.”

 

O catador de materiais reaproveitáveis Claudinei Pereira da Silva, por cinco anos, viveu nas ruas de Belo Horizonte. Nesse período, contraiu o vírus HIV. “A madrugada é fria e a situação do morador piora com as chuvas, porque os cobertores e as roupas ficam molhados. Essa realidade destrói a vida de quem passa por isso. A Pastoral de Rua me ajudou a resgatar a dignidade”, diz Claudinei Silva, 40 anos, que hoje reside em um espaço alugado. Ele participa de todas as atividades da Pastoral de Rua. Histórias semelhantes também marcaram a vida de Rosilene Peixoto, 57 anos, e Lázaro Severiano Batista, 55 anos. “As ações da Pastoral nos apresentam a possibilidade de viver com mais integridade”, diz Lázaro.

 

PASTORAL DE RUA

Coordenador: Claudenice Lopes Rodrigues

Telefone: 3428-8002

E-mail: pastoralrua@yahoo.com.br

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

A Pastoral do Menor do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte tem como missão promover e defender a vida das crianças e dos adolescentes empobrecidos e em situação de risco, desrespeitados em seus direitos fundamentais. A Pastoral do Menor de Belo Horizonte desenvolve diversos programas:


Programa Enlaçando Vidas promove atividades que busquem o restabelecimento dos vínculos familiares e comunitários das famílias que possuem crianças e adolescentes em situação de risco. A prioridade é o atendimento às famílias com criança e adolescente em medida de acolhimento institucional. É uma parceria com a Congregação Filhas de Jesus.

Programa de Fortalecimento da Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente visa promover e defender os direitos das crianças e dos adolescentes em situação de risco social e pessoal, desrespeitados em seus direitos fundamentais, por meio da participação e presença nos espaços de articulação de entidades do poder público e sociedade civil, onde são discutidas e definidas as questões relacionadas às crianças e aos adolescentes, bem como atuar na formulação e fiscalização das politicas públicas.

 

Programa Estive Preso e Fostes me Visitar é presença pastoral junto aos adolescentes em cumprimento à Medida Socioeducativa nos Centros de Internação. A ação da pastoral visa levar aos adolescentes a formação cristã voltada para a cidadania, a sensibilização de que o período de cumprimento da medida socioeducativa é momento fundamental para que se responsabilize pelo ato praticado e também para que tenha oportunidade de construir um novo projeto de vida.

 

PASTORAL DO MENOR

Coordenador: Eny Lauriano da Silva Araújo

Telefone: 3422-7138

E-mail: pastoraldomenorbh@gmail.com

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

A Pastoral do Mundo do Trabalho do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte tem como objetivo a inserção social da classe trabalhadora. Em parcerias com outras entidades, movimentos, administração pública, empresas e empreendimentos econômicos solidários, a Pastoral do Mundo do Trabalho desenvolve ações que visam incentivar o cooperativismo e melhorar a qualificação dos trabalhadores.

A Pastoral e o Núcleo de Geração de Trabalho e Renda e Economia Solidária trabalham em parceria. Promovem a educação para a economia solidária por meio da formação política e capacitação técnica; apoia a comercialização de produtos com a promoção de feiras e parcerias com lojas, além de promover análise da viabilidade econômica de pequenos projetos empresariais. Em parceria com o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), mantém um fundo rotativo para a Economia Solidária. A expectativa é que em 2014 a Pastoral auxilie mais de 1.500 pessoas, nos diversos projetos.

As ações seguem os princípios da economia solidária. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, economia solidária é um jeito diferente de produzir, comercializar, comprar ou trocar bens. A prioridade não é, exclusivamente,  o lucro, mas a cooperação entre as pessoas, pensando no bem de todos e no próprio bem.

Por meio da Pastoral, Ruth de Oliveira Souza (foto) conseguiu organizar o grupo de economia solidária Arte Nós que confecciona peças artesanais para a copa, cozinha e banho usando técnicas manuais de bordado, crochê e fuxico. Os trabalhos produzidos são comercializados em feiras e outros espaços públicos oferecidos pela Pastoral do Mundo do Trabalho. O resultado econômico é dividido entre os participantes.

Desde que instituiu o Grupo, com o apoio da Pastoral do Mundo do Trabalho, houve um aumento das vendas do Arte Nós. “O segredo do êxito é que não se trata de um grupo que visa ao lucro, com mentalidade capitalista. Trabalhamos juntos para melhorar a renda de todos”, diz Ruth. O grupo segue com fidelidade os princípios da economia solidária: cooperação, autogestão, solidariedade e preocupação com sustentabilidade e o meio ambiente.

De acordo com Maria Amélia de Jesus, do Núcleo de Geração e Renda do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte, nos últimos dez anos, houve um avanço nos serviços oferecidos. “Ao instituir o Vicariato, dom Walmor induziu a uma organização melhor das ações. Antes, os grupos estavam espalhados e enfraquecidos. Com o Vicariato, os grupos de economia solidária e todas as ações de geração de trabalho e renda ganharam força.”

 

PASTORAL DO MUNDO DO TRABALHO

Coordenador: Pe. François Lewden

Telefone: 3422-4430

E-mail: lewden@hotmail.com

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 28 milhões de brasileiros, o equivalente a 14,8% da população, possuem algum problema auditivo. A surdez pode causar graves problemas psicológicos, como alteração do aprendizado e da fala, dificuldade em se relacionar no trabalho e tendência ao isolamento. Instituída em 1992, a Pastoral dos Surdos da Arquidiocese de Belo Horizonte trabalha para diminuir o estigma da deficiência auditiva.

 

Nos últimosanos, a Pastoral viveu um período de grande crescimento, conforme afirma Cláudia Márcia Soares, que integra a equipe. De acordo com Cláudia, a instituição do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política foi decisiva para essa expansão. “Antes não tínhamos um lugar. Agora, o Vicariato é referência para aqueles que procuram nossos serviços. Somos agradecidos a dom Walmor, por tudo que a Arquidiocese de Belo Horizonte faz pela Pastoral do Surdo”. Conforme explica Cláudia Soares, o Vicariato permitiu maior integração entre as Pastorais, o que também possibilitou a expansão da Pastoral. “Recebemos pessoas em situação de rua, encaminhadas pela Pastoral de Rua, que querem aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libra). Também amparamos familiares de presos, que são surdos, encaminhados pela Pastoral Carcerária”, conta a agente, para exemplificar.

 

Em Belo Horizonte, a Pastoral do Surdo promove Cursos de Libras e incentiva os surdos a participarem de Missas, de catequese e de encontros com tradutores e intérpretes. O professor Marcelo Dias Santana, 29 anos, durante dois anos participou semanalmente do curso de Libras oferecido pela Pastoral do Surdo. Hoje, é um dos 17 tradutores e intérpretes voluntários da Pastoral do Surdo que contribuem para a celebração de Batizados, Missas, Casamentos e palestras com a presença de pessoas surdas. “Com a nossa ajuda, as pessoas surdas se sentem incluídas na sociedade e têm participação ativa em todos os sacramentos”, diz Marcelo.

 

A Pastoral do Surdo também oferece cursos de formação de Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística. Há ainda a oferta de cursos de Artesanato. Em dez anos, foram atendidas mais de 6.300 pessoas surdas.

 

PASTORAL DO SURDO

Coordenador: Pe. Wagner Douglas G. de Souza

Telefone: 3423-8552

E-mail: pastoraldosurdo@arquidiocesebh.org.br

Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG

Facilitar a inclusão do cego nas atividades da  Igreja e na sociedade  é a missão da Pastoral dos Deficientes Visuais, que  atua desde agosto de 2013 na Arquidiocese de Belo Horizonte.
A Pastoral realiza encontros mensais, em geral, no terceiro sábado de cada mês, na Paróquia São Sebastião, no Barro Preto, das 14h às 17h. Inicialmente, os participantes discutem um tema relacionado à Igreja e às suas necessidades sensoriais. Posteriormente, celebram a Missa, presidida pelo Padre Marco Antônio Gonçalves Porto, assistente eclesiástico da Pastoral e deficiente visual. Essas celebrações são preparadas pelo Padre Marco Antônio e membros da Pastoral. As leituras, os salmos e os cânticos litúrgicos são lidos em BRAILLE (método tátil de leitura utilizado pelos deficientes visuais).
O Padre Marco Antônio preside as Missas em conformidade com o Tempo Litúrgico, esclarecendo as particularidades dos eventos religiosos celebrados. Esse fato amplia os conhecimentos religiosos dos presentes, integrando-os mais à vida religiosa, bem como à doutrina católica.
Entre as atividades desenvolvidas pelos membros da Pastoral, destaca-se a elaboração de uma espécie de Cartilha com as principais dicas de como se relacionar com deficientes visuais. O objetivo é facilitar o acesso de deficientes à Igreja, tanto nas participações eucarísticas como nas pastorais, e, ao mesmo tempo, esclarecer as principais dúvidas dos fiéis católicos e dos Presbíteros sobre as particularidades das pessoas com necessidades sensoriais.
Ao longo dos últimos dois anos, a Pastoral dos Deficientes Visuais visitou algumas comunidades católicas, como o Museu dos Quilonnos e Favelas urbanos, na Paróquia Nossa Senhora do Morro, situada na Barragem Santa Lúcia, a Paróquia Sagrada Família, localizada no Bairro Sagrada Família e a Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora, da Paróquia São Paulo Apóstolo.
Em 2014, na Missa da Unidade, celebrada na Quinta-Feira Santa, Semana Santa, realizada no Mineirinho, o arcebispo dom oficializou a Pastoral dos Deficientes Visuais.
Centenas de deficientes visuais já se sentem mais integrados à Igreja pela Pastoral. Certamente, muita gente é ajudada por ela no convívio cristão e, especialmente, católico, na sociedade. Valorizado no contexto religioso, os deficientes sentem-se amados por Deus e pelos outros cristãos, igualmente às pessoas não deficientes, e tornam-se capazes de atuar nas diversas atividades da Igreja.
Hodiernamente, a Pastoral dos Deficientes Visuais continua a promover encontros no terceiro sábado de cada mês, das quatorze às dezessete horas, na Paróquia São Sebastião no Bairro Barro Preto. O encontro é dividido em três momentos:
1. Palestra sobre a Doutrina da Igreja Católica.
2. Celebração Eucarística.
3. Confraternização: partilham-se salgadinhos, bolos, biscoitos, sucos e refrigerantes, trazidos pelos membros da Pastoral.
Os encontros são abertos ao público, podendo dele participar pessoas com deficiência visual e pessoas não deficientes.
A Arquidiocese de Belo Horizonte, através da PASTORAL DOS DEFICIENTES VISUAIS, promove a união dos cristãos, demonstrando que o amor de Deus é estendido a todos, independentemente de necessidades especiais sensoriais, físicas ou mentais. O Reino de Deus é para todos.
PASTORAL DOS DEFICIENTES VISUAIS
Coordenador: Ricardo Vieira
Telefone: 3422-4430
E-mail: ricardaoagua@gmail.com
Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG
A Pastoral Metropolitana dos Sem Casa – MLUOS tem como objetivo ajudar quem não tem moradia a construir um novo projeto de vida que tenha como meta a conquista da casa própria. São convidadas a participar do movimento, pessoas que enfrentam dificuldades para pagar aluguel, moram em casas cedidas por parentes ou amigos e têm renda familiar de até quatro salários mínimos.
As frentes de atuação da Pastoral Metropolitana dos Sem Casa – MLUOS são as seguintes:
. Assessorar os grupos de pleiteiam a casa própria criados nas comunidades, paróquias e Foranias.
. Trabalhar por uma política habitacional que, de fato, torne possível a conquista de moradia digna.
. Unir esforços pela alteração da Lei do Uso e Ocupação do Sol, no sentido de retirar o que impede a conquista de terrenos para a construção das casas.
. Organizar o modo de construção das moradias.
. Oferecer capacitação e formação aos líderes da Pastoral, tendo como base a Doutrina Social da Igreja.
. Fortalecer espiritualmente esses líderes e os integrantes dos grupos criados nas paróquias e Foranias.
PASTORAL METROPOLITANA DOS SEM CASA
Coordenador: Carlos da Silva
Telefone: 3422-4430
E-mail: pastoral.mluos@gmail.com
Endereço: Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – BH – MG